09 de Maio de 2010 - Homenagem do Flos Carmeli ao dia das Mães

"Ser Mãe é assumir de Deus o dom da criação, da doação e do amor incondicional. Ser mãe é encarnar a divindade na Terra."

Prece das Mães

Obrigado, Senhor, pela Mãe que me deste! A sua presença serena inspira-me confiança; o seu serviço constante ensina-me amor; a sua vivência simples desperta-me para a fé; o seu olhar profundo inspira-me bondade; a sua ternura leva-me a saber acolher; o seu semblante tranquilo fala-me do vosso rosto materno, Senhor!


No Dia dedicado às Mães todo o universo canta, Senhor, as maravilhas que operastes nesta criatura tão bela, obra prima das vossas mãos. Acompanhai, Senhor, a minha Mãe nas alegrias e nas lágrimas, nos trabalhos e nas preocupações. E quando as suas forças diminuírem e a idade dela avançar, que eu redobre a minha ternura para que a solidão não a possa alcançar.


"Nenhum personagem da história evangélica, exceto naturalmente Jesus, é descrito com tantos pormenores, amor, admiração quanto Maria Santíssima. No Evangelho da Infância, deixa-se o mais belo retrato da Mãe de Jesus: A Virgem cheia de graça, o encantador modelo de fé, humildade, obediência, simplicidade e pureza, disponibilidade e espírito contemplativo.

Nenhuma criatura humana recebeu graças tão altas e singulares como Maria: ela é a "cheia de graça", o Senhor está com ela (1,28), obteve graça junto a Deus (1,30), concebeu por obra e graça do Espírito Santo e foi Mãe de Jesus (2,7) sem deixar de ser Virgem (1,34), intimamente unida ao mistério redentor da cruz.(2,35), será proclamada bem aventurada por todas as gerações pois o Todo-Poderoso operou nela grandes coisas (1,49). Com razão uma mulher do povo louvou entusiasmada e de forma muito expressiva a Mãe de Jesus (11,27).

Os tão altos dons divinos Nossa Senhora correspondeu com a mais generosa fidelidade: Santa Isabel chama-a bem-aventurada porque acreditou (1,45); a Virgem Santíssima recebe com humildade o anúncio do Arcanjo acerca da sua dignidade de Mãe de Deus(1,29); pergunta com simplicidade como comportar-se para agradar em tudo a Deus (1,34); aceita submissamente os planos divinos (1,38;2,50); apressa-se a ajudar os outros(1,39.56); sabe agradecer gozosamente os dons recebidos (1,46-55); observa com fidelidade as leis de Deus ( 2,24); e os costumes piedosos do seu povo(2,41); aflige-se profundamente pela perda do Menino e queixa-se a Ele com uma grande ternura(1,48), mas aceita serenamente o que naquele momento não consegue entender(2,48-50). Maria Santíssima soube ter essa admiração contemplativa diante dos mistérios divinos, que conservou e meditou no seu coração (2,19-51).

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