08 de Novembro - Beata Elizabeth da Trindade


“Que eu seja para Ele uma humanidade de acréscimo.”




Cristo veio restituir à humanidade decaída o esplendor da imagem divina, que o pecado havia feito perder. Alguns reproduzem com brilho especial este ou aquele aspecto da vida de Jesus: seu silêncio, e Nazaré, o poder de suas palavras sobre as multidões, seu domínio das almas, as ignomínias da Paixão, o abandono dos seus, a humildade, a paciência, o desprezo das riquezas, a vida de adoração e reparação, o amor para com o Pai, etc...

“Vivo enim, Jam non ego, vivit vero in me Christus” (Já não sou eu quem que vivo, é Cristo que vive em mim – Gl 2,20): eis aí o meu sonho de Carmelita!”


Esta transformação começada no batismo prossegue sem interrupção através de todas as etapas de sua vida. Mesmo as festas mais mundanas não conseguiam afastá-la da invisível presença de Cristo. No leito das dores, seu único desejo é morrer transformada no Crucificado. As epístolas de São Paulo foram fontes de luz para esta alma. As fórmulas de fé por ele dirigidas aos primeiros cristãos contém, resumidamente, todo o ensino da Igreja sobre o mistério de Cristo.


Nossa predestinação em Jesus Cristo e a restauração Nele de todo o universo, nossa incorporação ao Filho de Deus, cabeça do corpo místico composto de todos os remidos, a necessidade de nos identificarmos com todos os movimentos da sua alma divina, de exprimirmos Jesus Cristo diante do Pai, de ser-lhe de corto modo uma “humanidade de acréscimo” em que possa renovar todo o seu mistério de Cristo Adorador e Salvador foi a riqueza e força de seus escritos espirituais.


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