Leituras Fundamentalistas



 LEITURAS FUNDAMENTALISTAS

                                                                                                 Dom Fernando Arêas Rifan*

           

O Alcorão, livro sagrado dos muçulmanos, ensina: “Em verdade, os incrédulos, dentre os adeptos do Livro (cristãos e judeus, diz a nota do Alcorão), bem como os idólatras entrarão no fogo infernal onde permanecerão eternamente. Estas são as piores das criaturas! (98, 6); “Ó crentes, combatei os vossos vizinhos incrédulos” (9, 123); “Matai os idólatras, onde quer que os acheis” (9,5); “decapitai-os e decepai-lhes os dedos” (8,12); “os cristãos dizem: O Messias é filho de Allah... Que Allah os combata! Como se desviam! (9, 30); “Para Allah a religião é o Islam” (3, 19); “o castigo, para aqueles que lutam contra Allah e contra o Seu Mensageiro, e semeiam a corrupção na terra, é que sejam mortos, ou crucificados, ou lhes seja decepada a mão e o pé de lados opostos, ou banidos. Tal será, para eles, uma desonra neste mundo e, no Outro, sofrerão um severo castigo” (5, 33). São citações do Alcorão Sagrado, na edição publicada pela Folha de São Paulo.

Fatos recentes: Rafaat Aziz Mina, motorista de táxi de Alexandria, no Egito, com vinte anos de idade, foi massacrado na rua e seu corpo decapitado, em 16 de agosto último, por uma multidão de radicais muçulmanos, porque viram que tinha pendurado no espelho de seu táxi um crucifixo (Agência Zenit Asia News).

A Custódia da Terra Santa, com sede em Jerusalém, afirma que em 23 de junho passado, o sacerdote franciscano François Murad foi assassinado num convento pertencente à Ordem Franciscana na Síria, onde se encontrava alojado para refugiar-se e ajudar os mais necessitados. O convento foi saqueado. O religioso foi decapitado diante de dezenas de pessoas que gritavam “Alá é grande”. A Custódia explica que o sequestro de dois bispos dos quais não se tem notícias há dois meses e o bombardeio de um convento em território sírio em dezembro são o reflexo da difícil situação vivida no país (Rádio Vaticano).

Um marroquino foi condenado pelo Tribunal de Primeira Instância de Taunat, no centro de Marrocos, a dois anos e meio de prisão por abandonar a religião muçulmana e cumprir o mandato de evangelizar. Seu crime: o condenado, de trinta anos de idade, pregou o evangelho a um menor (infocatolica.com).

Chegam, porém, notícias de que muitos muçulmanos, atendendo ao convite do Papa Francisco, jejuaram no último sábado, dia 7 de setembro, e rezaram em particular pela paz na Síria e em solidariedade com o povo sírio (Agência Fides). Graças a Deus, existem muçulmanos que não fazem uma leitura fundamentalista do Alcorão.

Sobre a Síria, o Papa Francisco comentou: “Infelizmente, dói ver que muitos interesses têm prevalecido desde o início do conflito sírio, impedindo uma solução que evite o massacre desnecessário que estamos presenciando”. E renovou o seu apelo aos líderes do G-20 para encontrar formas de superar os contrastes e abandonar toda a vã pretensão de uma solução militar, mas sim uma solução pacífica através do diálogo e da negociação (Zenit).


*Bispo da Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney

http://domfernandorifan.blogspot.com.br/


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