29 de Setembro - Säo Miguel Arcanjo




Por que acreditar na vitória de São Miguel em todas as situações difíceis vividas por nossas famílias? Em primeiro lugar, porque a Palavra de Deus nos relata essa vitória de modo claro e incisivo. Está no livro do Apocalipse:

“Houve uma batalha no céu. Miguel e seus anjos tiveram de combater o Dragão e seus anjos travaram combate, mas não prevaleceram. E já não houve lugar no céu para eles. Foi então precipitado o grande Dragão, a primitiva serpente, chamado Demônio e Satanás, o sedutor do mundo inteiro. Foi precipitado na terra, e com ele seus anjos” (Ap 12,7-9)


Está explícito nesse texto que o escolhido de Deus para vencer o adversário na primeira luta foi São Miguel Arcanjo. Não é uma questão de idolatria ou de desvalorizar outros intercessores; aliás, muitos santos se valeram da ajuda desse valoroso Príncipe na vida e nas tribulações deles. Muito menos significa colocar alguém no lugar de Nosso Senhor Jesus Cristo. O que aqui propomos – parafraseando Pio X – é que, do mesmo modo que Deus usou de São Miguel na primeira luta, da mesma forma quer usá-lo em nossas lutas diárias. E com ele venceremos...

A Palavra diz que o “Dragão e seus anjos travaram combate, mas não prevaleceram”. E não prevaleceram porque São Miguel, com a milícia celeste, os escorraçou daquele “território sagrado”.

E nossas famílias são territórios sagrados, santuários da vida! Lembra o lugar sagrado no qual Josué iria pisar: a Terra Prometida? Aqui não se trata apenas de territórios e sim de lates e famílias, os nossos lares, as nossas famílias.

O dragão e seus anjos estão travando um encarniçado combate dentro das nossas casas. Delas, porém, serão enxotados, se as consagrarmos ao Príncipe da Milícia Celeste. Ele virá com sua espada desembainhada e lutará conosco, porque sabe, de modo muito mais perfeito, que no seio de nossas famílias é Deus quem deve e merece reinar.

Em todas as nossas lutas, ele exclamará com todos os anjos: “Quem como Deus?”

Em qualquer situação como as que citaremos agora, ele intervirá com seu grito de libertação: quando o filho ou filha estiverem viciados, não os jogue na rua, nos braços dos traficantes: consagre-os, nominalmente, a São Miguel. Esse filho ou essa filha viciados estão no centro do combate, no olho do furacão, como diz o povo. Estão sendo tocados pelo encardido e, com eles, toda a família. Não tenha dúvida! Se os pais consagrarem seus filhos a São Miguel, eles serão libertos.

Ainda que na última hora, quando o marido ou a esposa se mostrar infiel, semelhantemente, consagre-o(a) a São Miguel. Consagre também o viciado nos jogos; a criança rebelde; os adolescentes com aquela resistência aos estudos e suas naturais rebeldias; o criminoso, o assaltante, o assassino; o endividado e enrolado; a menina e o menino de programa; a divisão familiar, o rancor, a rixa, a rivalidade; o fugitivo da polícia; o namoro não abençoado do filho ou da filha.

São inúmeros os exemplos de como se dá o combate. É uma verdadeira guerra travada. Mas os adversários não terão vitória. Um por um desses casos, consagrados a São Miguel, encontrará libertação e vitória, pois é a Palavra que nos garante. De modo explicito, como já vimos, e neste trecho bíblico, que agora citamos em uma linguagem implícita:

“Vi, então, descer do céu um anjo que tinha na mão a chave do abismo e uma grande algema. Ele apanhou o Dragão, a primitiva Serpente, que é o Demônio e Satanás, e o acorrentou por mil anos. Atirou-o no abismo que fechou e selou por cima, para que já não seduzisse as nações” (Ap 20,1-3)

Qualquer uma dessas situações citadas acima, se for deixada aos cuidados de São Miguel, não será vencida pelo dragão. Lembrando que a libertação será segundo os pensamentos de Deus e não conforme pensamos. Será uma grande e providencial ação, pois tudo que Deus faz é por amor a todos nós, por amor a você e à sua família.

Faça alguma coisa que simbolize essa consagração. Coloque um quando de São Miguel quarto dele ou dela. Uma imagem, uma medalha.
 Oração a São Miguel Arcanjo
São Miguel Arcanjo,
protegei-nos no combate,
defendei-nos com o vosso escudo
contra as armadilhas
e ciladas do demónio.
Deus o submeta,
instantemente o pedimos;
e vós, Príncipe da milícia celeste,
pelo divino poder,
precipitai no inferno a Satanás
e aos outros espíritos malignos
que andam pelo mundo
procurando perder as almas.
Em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo.
Ámen.

[Nota: O Papa Leão XIII, durante a celebração de uma missa particular, teve uma visão segundo a qual soube que o Demónio pediu permissão para submeter a Igreja a um período de provações. Deus concedeu-lhe permissão para provar a Igreja por um século (este século). Assim que o Demónio se afastou, Deus chamou Nossa Senhora e São Miguel Arcanjo e lhes disse:
"Dou-vos, agora, a incumbência de contrabalançar a obra nefasta do Demónio."

O Papa a seguir compôs a oração a São Miguel Arcanjo, ordenando depois que fosse rezada de joelhos, no fim de cada Santa Missa.]

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