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Mostrando postagens de fevereiro, 2015

Cinzas para um Novo Tempo - por Dom Fernando Rifan*

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                                                        H oje, quarta-feira de Cinzas, começa o importante tempo litúrgico da Quaresma, no qual a Igreja almeja que nos unamos mais intimamente ao Mistério Pascal de Nosso Senhor Jesus Cristo, mistério que inclui sua Paixão, sua morte e sua gloriosa Ressurreição. “Tempo de renovação para a Igreja, para as comunidades e para cada um dos fiéis, a Quaresma é sobretudo um ‘tempo favorável’ de graça (cf. 2 Cor 6, 2)”, nos explica o Papa Francisco em sua Mensagem, onde nos ensina a imitar o amor carinhoso e zeloso de Deus para conosco.  “Ele não nos olha com indiferença; pelo contrário, tem a peito cada um de nós, conhece-nos pelo nome, cuida de nós e vai à nossa procura, quando O deixamos. Interessa-Se por cada um de nós; o seu amor impede-Lhe de ficar indiferente perante aquilo que nos acontece...  Coisa diversa se passa conosco! Quando estamos bem e comodamente instalados, esquecemo-nos certamente dos outros (isto, De

Reflexão para Abertura da Quaresma - São José Maria Escrivá

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A Quaresma coloca-nos agora perante estas perguntas fundamentais: Avanço na minha fidelidade a Cristo? Em desejos de santidade? Em generosidade apostólica na minha vida diária, no meu trabalho quotidiano entre os meus companheiros de profissão? ( Cristo que passa, 58) Manter a alma jovem Entramos no tempo da Quaresma: tempo de penitência, de purificação, de conversão. Não é fácil tarefa. O cristianismo não é um caminho cómodo; não basta estar na Igreja e deixar que os anos passem. Na nossa vida, na vida dos cristãos, a primeira conversão - esse momento único, que cada um de nós recorda, em que advertimos claramente tudo o que o Senhor nos pede - é importante; mas ainda mais importantes e mais difíceis são as conversões sucessivas. É preciso manter a alma jovem, invocar o Senhor, saber ouvir, descobrir o que corre mal, pedir perdão. (Cristo que passa, 57) Haverá melhor maneira de começar a Quaresma? Renovamos a Fé, a Esperança, a Caridade. Esta é a fonte do espírito de peni

Nós e os Doentes - Por Dom Fernando Rifan

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Dom Fernando Arêas Rifan* H oje, dia 11 de fevereiro, Festa de Nossa Senhora de Lourdes , se comemora também o Dia Mundial do Enfermo, porque, em Lourdes, na França, milhares de enfermos de todos os países e continentes ali vão para pedir a cura e a consolação, pela intercessão de Nossa Senhora, que a muitos tem curado e a todos consolado. Muitos milagres de cura ali acontecem. Mas os maiores milagres em Lourdes são as conversões dos milhares de pecadores.  Jesus, durante a sua vida pública, curou alguns, mas não curou todos os doentes do seu tempo. Porque para alguns Deus quer que se salvem e façam o bem com a saúde; outros, com a sua doença. A doença pode ser uma graça de Deus. O mais importante é a cura da alma. Em sua mensagem para o XXIII Dia Mundial do Doente, neste ano, o Papa Francisco se dirige a todos os que carregam o peso da doença e aos profissionais e voluntários da saúde. “O tema deste ano convida-nos a meditar uma frase do livro d

Solenidade de Nossa Senhora do Lourdes

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N o dia 11 de fevereiro de 1858, a Santíssima Virgem Maria aparecia à humilde Bernadete Soubirous, para pedir à Igreja oração e penitência pela conversão dos pecadores. As mensagens de Nossa Senhora, saídas da gruta de Massabielle, nos arredores da cidade francesa de Lourdes, até hoje ecoam no coração dos fiéis que, maravilhados com o amor da Mãe que veio ao encontro de Santa Isabel e vem, agora, ao encontro de seu povo, peregrinam à França buscando alívio para o corpo e para a alma. O filme narra a vida de Bernadete de Soubirous e as aparições de Nossa Senhora em Lourdes, França, onde ela revela sua Imaculada Conceição. Bernadete, jovem pobre e simples, é desacreditada pelas autoridades, mas os milagres de Nossa Senhora e a fé do povo que acorre a ela comprovam a verdade das aparições e a validade dos milagres. Bernadete não se deixou dominar pelo medo das acusações, testemunhou a verdade dos fatos até o fim de sua vida. Homilia 1. Uma intensa luz, brilha so

Famílias como Coelhos - Por Dom Fernando Rifan

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Dom Fernando Arêas Rifan* “É para se deplorar de modo particular a imprensa que, de tempos em tempos, volta sobre a questão (da família numerosa) com a intenção manifesta de lançar a confusão no espírito do povo simples e induzi-lo ao erro por documentações tendenciosas, por pesquisas discutíveis e mesmo por declarações falseadas deste ou aquele eclesiástico”. Assim dizia o Papa Pio XII, no seu discurso aos dirigentes e representantes das Associações de Famílias Numerosas, em 20 de janeiro de 1958. A imprensa sensacionalista procurou ressaltar negativamente uma afirmação do Papa Francisco, na viagem de volta das Filipinas para Roma, em 18 de janeiro de 2015, pinçada do colóquio informal com os jornalistas no avião, sobre o número de filhos de uma família: “Alguns acham, desculpem-me pela palavra, que para ser bons católicos precisamos ser como coelhos. Não! Paternidade responsável. Isto é claro”. Uma frase fora do c