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Mostrando postagens de julho, 2011

Novena do Carmo - Origem da Devoção à Nossa Sra. do Monte Carmelo

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"A Ordem dos Carmelitas tem por propósito especial o culto da Mãe de Deus, Maria Santíssima, e pretende ter origem nos tempos do profeta Elias. Está fora de dúvida que o paganismo anti-cristão não estava sem conhecimento das promessas messiânicas. A Mãe do Salvador vêmo-la preconizada pelas Sibilas, simbolizada pelas imagens de Isis e venerada nos mistérios pagãos. Suposto isto,causaria estranheza, se o povo de Deus, possuidor das profecias mais claras e especializadas sobre a Mãe-Virgem, a vencedora da serpente, não tivesse tido palavra, instituição nenhuma, que dissesse respeito à Mãe do Salvador. Não é a intenção de querer alegar os argumentos pró e contra desta piedosa opinião ou digamos mesmo, convicção dos religiosos Carmelitas. De fato, na Ordem Carmelitana é guardada a tradição, segundo a qual o profeta Elias, vendo aquela nuvenzinha, que se levantava no mar, bem como a pegada de homem, teria nela reconhecido o símbolo, a figura da futura Mãe do Salvado

Pedro e Paulo " mãos" do Evangelho !

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A presentamos a intervenção pronunciada por Bento XVI nesta quarta-feira, solenidade dos santos Pedro e Paulo, antes de rezar a oração mariana do Ângelus juntos a milhares de peregrinos reunidos na Praça de São Pedro.   Perdão pelo longo atraso. A Missa em honra dos santos Pedro e Paulo foi longa e belíssima. E meditamos também sobre esse magnífico hino da Igreja de Roma, que começa com as palavras “O Roma felix”. Hoje, na solenidade dos santos Pedro e Paulo, padroeiros desta cidade, cantamos assim: “Feliz Roma, porque foste empurpurada pelo precioso sangue destes grandes príncipes. Não pelo teu louvor, mas pelos seus méritos, superas toda beleza!”. Como cantam os hinos da tradição oriental, os dois grandes apóstolos são as “asas” do conhecimento de Deus, que percorreram a terra até seus confins e subiram ao céu; eles são as “mãos” do Evangelho da graça, os “pés” da verdade do anúncio, os “rios” da sabedoria, os “braços” da cruz (cf. MHN, t. 5, 1899, p. 385).   O test

Bento XVI - 60 anos de sacerdócio - “Já não vos chamo servos, mas amigos”

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Confissões de Bento XVI nos 60 anos de sacerdócio N a última quarta-feira, dia em que comemorava seu 60º aniversário de sacerdócio, Bento XVI deu espaço às confidências na Basílica Vaticana, na Concelebração Eucarística da solenidade dos santos Pedro e Paulo, padroeiros da diocese de Roma. “Já não vos chamo servos, mas amigos”: estas palavras de Jesus constituem, como ele mesmo confessou, a lembrança mais íntima daquele maravilhoso dia de verão em que, junto a 43 seminaristas, entre os quais se encontrava seu irmão Georg, recebeu a ordenação sacerdotal das mãos do cardeal Michael von Faulhaber (1869-1952), na catedral de Frisinga, perto de Munique. As palavras de Jesus foram pronunciadas pelo prelado, grande opositor ao nazismo, aos novos sacerdotes no final da cerimônia de ordenação, e Joseph Ratzinger sentiu que o próprio Cristo as dirigia a ele. “Eu sabia e sentia que, nesse momento, esta não era somente uma palavra 'cerimonial', e era também algo mai

Festa do Sagrado Coração de Jesus

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  " E mbora o Sacratíssimo Coração de Jesus seja honrado na primeira sexta-feira de cada mês do ano, hoje (sexta-feira) nós celebramos a Solenidade do Sagrado Coração de Jesus. A Devoção ao Sagrado Coração de Jesus remonta ao século XI, depois ao longo do século XVI, havia uma devoção particular ao Sagrado Coração muitas vezes ligada à devoção às Cinco Chagas de Nosso Senhor. A Primeira Festa do Sagrado Coração foi comemorada no dia 31 de agosto de 1670, em Rennes, na França, graças aos esforços do Padre Jean Eudes (1602-1680). De Rennes, a propagação da devoção espalhou-se, mas tão sómente depois das visões de Santa Margarida Maria Alacoque (1647-1690) é que se tornou universal. Em todas essas visões, o Sagrado Coração de Jesus desempenhou um papel central. Nas aparições Nosso Senhor deu à Margarida Maria Doze Promessas àqueles que venerassem Seu Sagrado Coração. No dia 16 de junho de 1675, durante a oitava da Festa de Corpus Christi, numa aparição, Jesus Cri