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Mostrando postagens de novembro, 2013

01 Dezembro 2013 - Primeiro Domingo do Advento

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Sermão para o Primeiro Domingo do Advento Padre Daniel Pinheiro Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. Amém. Ave Maria. [...] Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a vós. Entramos hoje, caros católicos, no Tempo do Advento, que como todos sabem é o tempo de preparação para a festa do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo, a segunda festa mais importante no calendário litúrgico após a Páscoa. O Natal, todavia, não é simplesmente a comemoração de um acontecimento histórico, ocorrido há mais de dois mil anos. O Natal, como toda festa litúrgica, traz consigo uma graça particular. A festas litúrgicas nos trazem à memória um mistério da vida de Nosso Senhor ou de Nossa Senhora, e trazem também a graça anexa a esse mistério. Ora, como a graça do Nascimento de Nosso Senhor Jesus Cristo é uma graça extraordinária, a Igreja quer nos preparar durante essas quatro semanas para recebê-la bem. As graças do nascimento de Cristo se comunicam de modo part

27 de Novembro - Festa da Medalha Milagrosa

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As Doze Estrelas English Version - Click Here  Dom Fernando Arêas Rifan* A bandeira da União Européia (UE), estabelecida pelo Tratado de Maastricht na década de 1990, possui 12 estrelas douradas que formam um círculo sobre um fundo azul. Essa bandeira aparece na face de todas as notas de “Euro” e as estrelas em todas as moedas. Essa bandeira foi criada pelodesigner francês católico Arsène Heitz, que ganhou a competição para a escolha do símbolo maior da UE. Heitz disse que se inspirou na “Medalha Milagrosa” que ele usava no pescoço. O simbolismo da bandeira é uma clara alusão à devoção mariana, que atribui a Nossa Senhora a passagem do início do capítulo 12 do Apocalipse: “E viu-se um grande sinal no céu: uma mulher vestida do sol, tendo a lua debaixo dos seus pés, e sobre a cabeça uma coroa de 12 estrelas”. O presidente da comissão julgadora era um judeu belga que se convertera ao catolicismo e foi bastante sensível ao número 12 que, na simbologia bíblica, repre

Prepação para o Novo Ano Litúrgico

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  Santoral Carmelitano - São Rafael Kalinowski “Fora da oração não tenho nada para oferecer ao meu Deus. Não posso jejuar, não tenho quase nada para dar em esmola; falta-me a força para o trabalho. Resta-me somente rezar e sofrer. Porém, nunca tive tesouros maiores e não quero outra coisa.” A divisão do Ano eclesiástico na Forma Extraordinária Por Padre Gaspar Pelegrini Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney www.adapostolica,org Domingo (24/11) é o ultimo domingo do ano litúrgico atual. E todos sabemos que o ano liturgico começa no Advento. Mas você, caro leitor, conhece a divisao do ano eclesiástico? Vamos aprender mais? O ano eclesiástico começa no primeiro Domingo do Advento e termina no 24º Domingo depois de Pentecostes. Compõe-se de estações ou tempos litúrgicos. O PRÓPRIO DO TEMPO OU CICLO TEMPORAL­, revela-nos Nosso Senhor no quadro tradicional dos grandes mistérios de nossa santa religião. Simultaneamente, desenvolve-se c

"O Escândalo da Corrupção"- D. Fernando Arêas Rifan

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Dom Fernando Arêas Rifan* Já falamos no assunto. Mas como a corrupção é um dos piores crimes, disseminada por toda a parte, o Papa Francisco voltou a tratar do assunto na semana passada.  Ainda quando Cardeal, o Papa falava de uma corrupção que é “o joio do nosso tempo”. E o pior: “o corrupto não percebe sua corrupção. Ocorre como com o mau hálito: dificilmente aquele que tem mau hálito o percebe. Os outros é que o sentem e têm que lhe dizer. Por isso, também, dificilmente o corrupto pode sair de seu estado por remorso interno. Seu bom espírito dessa área está anestesiado”. Falando agora, o Papa diferencia a corrupção do simples pecado. Segundo ele, “aquele que peca e se arrepende, pede perdão, se sente frágil, se sabe filho de Deus, se humilha e pede a salvação a Jesus”. Mas quem é corrupto, “escandaliza”, não pelas suas culpas, mas porque “não se arrepende”, “continua a pecar e, mesmo assim, finge que é cristão”. É alguém que leva, enfim, uma “vida dupla”. E isso “f

19 de Dezembro - São Rafael Kalinowski

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“Fora da oração não tenho nada para oferecer ao meu Deus. Não posso jejuar, não tenho quase nada para dar em esmola; falta-me a força para o trabalho. Resta-me somente rezar e sofrer. Porém, nunca tive tesouros maiores e não quero outra coisa. ” São Rafael Kalinowski Biografia por Frei Patrício Sciadini, OCD No dia 22 de junho de 1983, o papa João Paulo II o beatificou quando visitava a Cracóvia. Passados apenas oito anos, no dia 17 de novembro de 1991 será proclamado santo…(p.11). Frei Rafael nasceu na pequena cidade de Vilna, no dia 1º de setembro de 1835. Filho de um diretor e professor no Instituto dos Nobres. Sua mãe morre quando ele tem dois meses de vida.O pai casou-se três vezes e teve oito filhos….Frei Rafael, antes de ser carmelita descalço, chamava-se José. Segundo o costume do tempo, no início do noviciado, foi-lhe mudado o nome para: Rafael de São José…(p.13). Ler todo o Artigo...clique aqui English Version...click here

08 de Novembro - Beata Elizabeth da Trindade

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“Que eu seja para Ele uma humanidade de acréscimo.” C risto veio restituir à humanidade decaída o esplendor da imagem divina, que o pecado havia feito perder.  Alguns reproduzem com brilho especial este ou aquele aspecto da vida de Jesus: seu silêncio, e Nazaré, o poder de suas palavras sobre as multidões, seu domínio das almas, as ignomínias da Paixão, o abandono dos seus, a humildade, a paciência, o desprezo das riquezas, a vida de adoração e reparação, o amor para com o Pai, etc... “Vivo enim, Jam non ego, vivit vero in me Christus” (Já não sou eu quem que vivo, é Cristo que vive em mim – Gl 2,20): eis aí o meu sonho de Carmelita!” Esta transformação começada no batismo prossegue sem interrupção através de todas as etapas de sua vida.  Mesmo as festas mais mundanas não conseguiam afastá-la da invisível presença de Cristo.  No leito das dores, seu único desejo é morrer transformada no Crucificado.  As epístolas de São Paulo foram fontes de luz para esta alma.

Falecidos, não Mortos !

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Dom Fernando Arêas Rifan* No próximo dia 2 celebraremos a memória dos fieis defuntos, dos nossos falecidos, daqueles que estiveram conosco e hoje estão na eternidade, os“finados”, aqueles que chegaram ao fim da vida terrena e já começaram a vida eterna. Portanto, não estão mortos, estão vivos, mais até do que nós, na vida que não tem fim, “vitam venturi saeculi”. Sua vida não foi tirada, mas transformada. Por isso, o povo costuma dizer dos falecidos: “passou desta para a melhor!” Olhemos, portanto, a morte com os olhos da fé e da esperança cristã, não com desespero pensando que tudo acabou. Uma nova vida começou eternamente.  Os pagãos chamavam o local onde colocavam os seus defuntos de necrópole, cidade dos mortos. Os cristãos inventaram outro nome, mais cheio de esperança, “cemitério”, lugar dos que dormem. É assim que rezamos por eles na liturgia: “Rezemos por aqueles que nos precederam com o sinal da fé e dormem no sono da paz”. Os santos encaravam a morte com esse