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Mostrando postagens de março, 2013

"não nos fechemos à novidade que Deus quer trazer à nossa vida!"

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Cidade do Vaticano - 31 de Março 2013 - Publicamos na íntegra a homilia proferida pelo Papa Francisco na Vigilia Pascal do Sábado Santo. A mados irmãos e irmãs! 1. No Evangelho desta noite luminosa da Vigília Pascal, encontramos em primeiro lugar as mulheres que vão ao sepulcro de Jesus levando perfumes para ungir o corpo d’Ele (cf. Lc 24, 1-3). Vão cumprir um gesto de piedade, de afeto, de amor, um gesto tradicionalmente feito a um ente querido falecido, como fazemos nós também. Elas tinham seguido Jesus, ouviram-No, sentiram-se compreendidas na sua dignidade e acompanharam-No até ao fim no Calvário e ao momento da descida do seu corpo da cruz. Podemos imaginar os sentimentos delas enquanto caminham para o túmulo: tanta tristeza, tanta pena porque Jesus as deixara; morreu, a sua história terminou. Agora se tornava à vida que levavam antes. Contudo, nas mulheres, continuava o amor, e foi o amor por Jesus que as impelira a irem ao sepulcro. Mas, chegadas lá, v

Vigilia Pascal

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O bem-aventurado apóstolo Paulo, exortando-nos a que o imitemos, dá entre outros sinais de sua virtude o seguinte: "freqüente nas vigílias" [2Cor 11,27]. Com quanto maior júbilo não devemos também nós vigiar nesta vigília, que é como a mãe de todas as santas vigílias, e na qual o mundo todo vigia? Não o mundo, do qual está escrito: "Se alguém amar o mundo, nele não está a caridade do Pai, pois tudo o que há no mundo é concupiscência dos olhos e ostentação do século, e isto não procede do pai" [1Jo 2,15]. Sobre tal mundo, isto é, sobre os filhos da iniqüidade, reinam o demônio e seus anjos. E o Apóstolo diz que é contra estes que se dirige a nossa luta: "Não contra a carne e o sangue temos de lutar, mas contra os principados e as potestades, contra os dominadores do mundo destas trevas" [Ef 6,12]. Ora, maus assim fomos nós também, uma vez; agora, porém, somos luz no Senhor. Na Luz da Vigília resistamos, pois, aos dominadores das trevas. Não é

Gloriemo-nos também nós na Cruz do Senhor!

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Sermão de San t o Agos tinho A paixão de nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo é para nós penhor de glória e exemplo de paciência.  Haverá alguma coisa que não possam esperar da graça divina os corações dos fiéis, pelos quais o Filho unigênito de Deus, eterno como o Pai, não apenas quis nascer como homem entre os homens, mas quis também morrer pelas mãos dos homens que tinha criado? Grandes coisas o Senhor nos promete no futuro! Mas o que ele fez por nós e agora celebramos é ainda muito maior. Onde estávamos ou quem éramos, quando Cristo morreu por nós pecadores? Quem pode duvidar que ele dará a vida aos seus fiéis, quando já lhes deu até a sua morte? Por que a fraqueza humana ainda hesita em acreditar que um dia os homens viverão em Deus? Muito mais incrível é o que já aconteceu: Deus morreu pelos homens. Quem é Cristo senão aquele que  no princípio era a palavra, e a palavra estava com Deus, e a palavra era Deus ? (Jo 1,1). Essa palavra de Deus  se fez carne e habito

O SENTIDO DA CRUZ

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Dom Fernando Arêas Rifan * N esta semana, somos convidados pela Igreja a meditar na Paixão, morte e ressurreição de Jesus Cristo, que, pelo seu sacrifício, operou a nossa Redenção. “Por nossa causa, por causa de nossa salvação, desceu do Céu, se encarnou, foi crucificado também por nós, sofreu e morreu, foi sepultado e ressuscitou” (Credo da Missa).  Por isso a Cruz é o símbolo do cristianismo. Por isso também, ele instituiu o Sacrifício da Missa, para renovar todos os dias, de modo incruento, a sua oblação do Calvário. Assim, todos os dias, no altar, é Sexta-feira Santa. E Páscoa também, pois Jesus ali está ressuscitado. É o completo Mistério Pascal. Nesse Domingo de Ramos, o Santo Padre, o Papa Francisco, lembrou-nos em sua homilia a teologia da Cruz: “Para que entra Jesus em Jerusalém? Ou talvez melhor: Como entra Jesus em Jerusalém? A multidão aclama-O como Rei. E Ele não Se opõe, não a manda calar (cf.   Lc   19, 39-40). Mas, que tipo de Rei seria Jesus? Vejamo-

TROCAR O FUSÍVEL !

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Mensagem do Exmo Senhor Dom Fernando Arêas Rifan Bispo da Adminis tação Apos tólica S. João Maria Viannei pela eleição do Sumo Pon tífice  S.S Papa Francisco N este início de Pontificado do Papa Francisco, nossa Administração Apostólica vem expressar seus cumprimentos, respeito, apoio, dedicação e inteira submissão ao Santo Padre, no qual vemos o sucessor de São Pedro, a pedra sobre a qual Nosso Senhor edificou a sua Igreja, o “princípio perpétuo e o fundamento visível da unidade na Fé e na Caridade da Igreja”. Faço minhas as palavras de Dom Antônio de Castro Mayer, quando bispo diocesano de Campos, referindo-se ao Beato João Paulo II: “Como fiéis católicos, nas nossas relações com o Papa devemos nos conduzir por um vivo espírito de Fé. E ver no Papa sempre o Vigário de Cristo na terra, cujas palavras, no exercício de seu múnus, devem ser tomadas como palavras do mesmo Senhor. Por isso, ao Papa devemos respeito, veneração e dócil obediência, evitando todo espírito de cr