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Mostrando postagens de abril, 2012

16/04/2012 - O Domingo da Misericórdia

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  " N o dia 30 de abril do ano 2.000, o Santo Padre João Palo II, na canonização de Santa Faustina, proclamou o domingo de hoje, segundo da páscoa, como o domingo da Divina Misericórdia: "É importante, então, que acolhamos inteiramente a mensagem que nos vem da palavra de Deus neste segundo Domingo de Páscoa, que de agora em diante na Igreja inteira tomará o nome de "Domingo da Divina Misericórdia". O Santo Padre pronunciou essas palavras depois de algumas considerações sobre a misericórdia divina, devoção característica de Santa Faustina. Dai graças ao Senhor, porque ele é bom; "eterna é a sua misericórdia!" A casa de Israel agora o dia: "Eterna é a sua misericórdia!" A casa de Aarão agora o dia: "Eterna é a sua misericórdia!" Os que temem o Senhor agora o digam: "Eterna é a sua misericórdia!" A mão direita do Senhor fez maravilhas, a mão direita do Senhor me levantou, a mão direita do Senhor fez maravilhas! (Sl 117) Nã

Reflexão para sua Páscoa - "Um Fato Extraordinário !"

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Dom Fernando Arêas Rifan* A Páscoa, maior festa religiosa do calendário cristão, é a celebração da gloriosa Ressurreição de Jesus Cristo, a sua vitória sobre o pecado, sobre a morte e sobre a aparente derrota da Cruz. Cristo ressuscitou glorioso e triunfante para nunca mais morrer, dando-nos o penhor da nossa vitória e da nossa ressurreição. Choramos a sua Paixão e nos alegramos com a vitória da sua Ressurreição. Para se chegar a ela, para vencer com ele, aprendemos que é preciso sofrer com ele: “Quem quiser vir após mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me” (Mt 16,24). “Que por sua Paixão e morte de Cruz cheguemos à glória da Ressurreição”. O Calvário não foi o fim. Foi o começo de uma redenção, de uma nova vida. A Páscoa é, portanto, a festa da alegria e a da esperança na vitória futura. Como figura, esta festa já existia no Antigo Testamento. Era a celebração da libertação da escravidão do Egito, na qual sofreram os israelitas, povo de Deus, por muitas gerações, sen

Vigilia Pascal 07 de Abril de 2012 - Homilia do Santo Padre Bento XVI

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« T ende confiança, carne e sangue! Graças a Cristo, adquiristes um lugar no Céu e no Reino de Deus» (CCL II, 994) Queridos irmãos e irmãs! A Páscoa é a festa da nova criação. Jesus ressuscitou e nunca mais morre. Arrombou a porta que dá para uma nova vida , que já não conhece doença nem morte. Assumiu o homem no próprio Deus. «A carne e o sangue não podem herdar o Reino de Deus»: dissera São Paulo na Primeira Carta aos Coríntios (15, 50). E todavia Tertuliano, escritor eclesiástico do século III, a propósito da ressurreição de Cristo e da nossa ressurreição, não temera escrever: «Tende confiança, carne e sangue! Graças a Cristo, adquiristes um lugar no Céu e no Reino de Deus» (CCL II, 994). Abriu-se uma nova dimensão para o homem. A criação tornou-se maior e mais vasta. A Páscoa é o dia duma nova criação, mas por isso mesmo, neste dia, a Igreja começa a liturgia apresentando-nos a criação antiga, para aprendermos a compreender bem a nova. E assim, na Vigília Pascal,

Lições da Paixão Dolorosa de Cristo

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“ Com esta única oferenda, levou à perfeição e para sempre, os que ele santifica”.   Hb 10, 14  "O sacrifício de Cristo em nosso favor se revela em dois aspectos, o de sacerdote e vítima. Ele se entrega ao Pai como vítima perfeita, sem mancha, pois como afirma São Paulo, por um homem, Adão, entrou o pecado no mundo; também por um homem, Cristo, o pecado é tirado do mundo. Jesus é o Cordeiro de Deus, aquele que tira o pecado do mundo! Como vítima, Cristo se fez pecado por nós, assumindo sobre si toda a nossa culpa! Como sacerdote, se faz mediador entre a humanidade e o Pai. Aquele que intercede por nós junto a Deus incessantemente, incansavelmente, eternamente!  O sofrimento de Cristo por nossa causa nos é apresentado pela Igreja como exemplo e modelo de vida cristã. Na terça-feira, são Basílio, nas leituras dos Padres da Igreja, nos diz

Inicio da Semana Santa - Reflexão de D. Fernando Arêas Rifan 01 de Abril de 2012

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  O Escândalo da Cruz                                                           Dom Fernando Arêas Rifan*             Na antiguidade, a cruz, por ser um instrumento de condenação à morte, era um sinal de maldição (Gl 3,13). Depois que Jesus morreu nela por nós, a Cruz se tornou um sinal de honra e bênção. A partir de então, sob diversas formas, a Cruz é colocada na coroa dos reis, nas medalhas, condecorações, no alto das Igrejas, nas montanhas que circundam as cidades para abençoa-las, na campa dos falecidos, nas caravelas, nas bandeiras, etc.              Após as dez grandes perseguições romanas aos primeiros cristãos, o Imperador Constantino, antes da batalha contra Maxêncio, teve uma visão da Cruz com a inscrição: “com este sinal vencerás!”. Constantino mandou então colocar o sinal da Cruz em todos os estandartes e escudos romanos, venceu a batalha da ponte Mílvio (312) e deu liberdade aos cristãos, pondo fim às perseguições. A estação de trem em Roma, próximo ao local desta b