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Mostrando postagens de abril, 2013

Beata Teresa Maria da Cruz - 23 de Abril

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Beata Teresa Maria da Cruz (Teresa Manetti), Religiosa Carmelita, Fundadora (+ 1910), 23 de Abril Fundadora da Congregação das Carmelitas de Santa Teresa  Martirológio Romano: Em Campo Bisenzio,Toscana, na Itália, faleceu a beata Teresa Maria da Cruz Menetti, religiosa carmelita, fundadora da Congregação das Carmelitas de Santa Teresa (1910).  Etimologicamente: Teresa = Aquela que é boa caçadora (palavra de origem grega).  Teresa Adelaida Cesina Manetti nasceu numa família humilde em San Martino, em Campo Bisenzio (Florença, Itália), em 2 de março de 1846.  Chamavam-na familiarmente de “Bettina”. Ficou órfã de pai muito cedo e logo conheceu a dureza da vida. Apesar disso, ajudava aos pobres, privando-se até do que lhe era mais necessário.  Em 1872, juntamente com algumas amigas, retirou-se numa casinha no campo onde “oravam, trabalhavam e reuniam algumas jovens para educá-las com boas leituras e ensinar-lhes a doutrina cristã”.  Em 16 de julho de 1876,

17 de Abril _ Beata Maria da Encarnação

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Beata Maria da Encarnação Religiosa de nossa Ordem English Version - Click Here !  Chamou-se no mundo Bárbara Avrillot e foi filha dos nobres Nicolau, senhor de Champalsteurs, e de Maria L'Huiller, muito bons cristãos que, por não terem filhos, prometeram ao Senhor consagrar-lhe o herdeiro que porventura lhes viesse a ser dado. Este apareceu no dia 1 de fevereiro de 1566. Era uma menina e logo a dedicaram ao Senhor e à Virgem Maria, vestindo-a de branco até à idade de sete anos. Desde essa data, viveu como interna entre as Irmãs Menores, chamando a atenção pela sua simplicidade e piedade. Quando saiu do convento, aos 14 anos, embora tivesse querido consagrar-se ao Senhor na vida religiosa, seus pais encaminharam-na para o matrimonio. Aos 16 anos, casou com o vísconde Pierre Acarie, a quem amou e serviu com toda a alma, como competia a uma esposa fidelíssima. Tiveram seis filhos que educaram cristãmente. Na altura que saiu do convento, seus pais puseram ao seu se

Santoral Carmelitano Abril - São Nuno Álvares Pereira

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English Version - click here N uno Alvares Pereira nasceu em 1360, tendo falecido em 1431. Filho de D. Álvaro Gonçalves Pereira, entrou aos 13 anos na corte de D. Fernando (rei de 1367 a 1383) como pajem da rainha D. Leonor de Teles. Destacando-se logo em jovem num ataque dos castelhanos a Lisboa, foi armado cavaleiro. Aspirava à vida virginal, mas as necessidades do mundo impuseram-lhe que se casasse a 15 de Agosto de 1376 com uma viúva, D. Leonor de Alvim, de quem teve a sua filha D. Beatriz. A morte do rei criou a perigosa crise dinástica, com a possibilidade da coroação de D. João de Castela (rei de 1379 a 1390) como rei de Portugal. Um partido nacionalista reuniu-se à volta do mestre da Ordem de Avis, D. João, irmão do rei D. Fernando, que o povo de Lisboa elevou a regedor e defensor do reino. D. Nuno é chamado pelo Mestre para o Conselho de Governo. Em breve lhe foi entregue o perigoso cargo de fronteiro de entre Tejo e Guadiana, por onde passariam as operações militare

A Riqueza dos Pobres

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Dom Fernando Arêas Rifan* E m nosso último artigo falamos sobre a Igreja dos pobres. Agora falemos da sua riqueza. A riqueza dos pobres é a Igreja, sua rica doutrina e sua liturgia. As igrejas, os templos sagrados, são a casa dos pobres. Lá eles podem entrar sem serem impedidos. Lá eles podem se sentir bem, contemplar belas pinturas e arquiteturas, vasos sagrados, esplêndidas imagens, como não poderiam fazer em nenhuma outra casa ou palácio. Ali eles podem, pois é a casa deles.  A pobreza pessoal, que devemos cultivar, não significa que devemos empobrecer a liturgia. Pelo contrário, a beleza exterior da liturgia deve refletir a glória de Deus, como nos ensina o Papa Francisco: “As vestes sagradas do Sumo Sacerdote são ricas de simbolismos; um deles é o dos nomes dos filhos de Israel gravados nas pedras de ónix que adornavam as ombreiras do efod, do qual provém a nossa casula atual...” “beleza de tudo o que é litúrgico, que não se reduz ao adorno e bom gosto dos paramen

A DERROTA E A VITÓRIA

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                                                          Dom Fernando Arêas Rifan*                                                   E stamos na semana da Páscoa, a maior festa religiosa do calendário cristão, a festa da gloriosa Ressurreição de Jesus Cristo, a sua vitória sobre o pecado, sobre a morte e sobre a aparente derrota da Cruz. Cristo ressuscitou glorioso e triunfante para nunca mais morrer, dando-nos o penhor da nossa vitória e da nossa ressurreição. Choramos a sua Paixão e nos alegramos com a vitória da sua Ressurreição. Para se chegar a ela, para vencer com ele, aprendemos que é preciso sofrer com ele: “Quem quiser vir após mim, renuncie a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me” (Mt 16,24). “Que por sua Paixão e morte de Cruz cheguemos à glória da Ressurreição”.  Como figura, esta festa já existia no Antigo Testamento. Era a celebração da libertação da escravidão do Egito, na qual sofreram os israelitas, povo de Deus, por muitas gerações, sendo libertados