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Mostrando postagens de fevereiro, 2013

Renuncia do Santo Padre Bento XVI - 24 de Fevereiro de 2012

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POR TRÁS DA RENÚNCIA...                                                            Dom Fernando Arêas Rifan*               A Igreja é repleta de mistérios, sendo ela mesma um mistério, como um sacramento, no qual uma coisa é o que aparece, outra é o que realmente é. E a Igreja, à semelhança de seu Divino Fundador, tem sua parte divina e humana. Divina na sua instituição, doutrina e graça salvífica que nos transmite, e humana nos seus membros, muitas vezes pecadores, ela “é ao mesmo tempo santa e sempre necessitada de purificação” (L.G. 8).              Pessoas nem sempre imbuídas de espírito de Fé especulam os problemas da Igreja católica, demasiadamente focados na sua parte humana, organizacional e estrutural, esquecendo-se da parte divina, muito mais importante, e a presença nela do seu Fundador, que a assiste através do Divino Espírito Santo. Mas, há já dois mil anos, ela “continua o seu peregrinar entre as perseguições do mundo e as consolações de Deus” (L.G. 8).

O Sacrifício Perfeito - 21 de Fevereiro de 2013

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Reflexão para o Tempo da Quaresma “O Sacrifício visível é o sacramento do sacrifício invisível”. (Santo Agostinho) N a  Quinta que precede a morte do Senhor, lemos nos Santos Evangelhos como Jesus reune os seus discípulos, para lhes fazer entender o seu ato de amor -  o sacrifício perfeito. Na Santa Missa que Ele mesmo instituiu "esse sacrifício se repete, de maneira incruenta, isto é, sem derramamento de sangue. Sacrifício em que Jesus oferece seu Corpo e Sangue." Após aquela Ceia – misteriosa Ceia em que homens se alimentam de Deus – Jesus foi para o Horto das Oliveiras. Foi rezar. Como homem, foi preparar-se para o sacrifício cruento, em que seu Sangue (já oferecido) seria derramado até a última gota. É a cena da agonia no Horto. E ali, enquanto Pedro, Tiago e João dormiam, Ele foi tomado de angústia mortal, chegando a pedir ao Pai que, se fosse possível, o livrasse daquele cálice de amargura, acrescentando, porém, "não se faça a minha